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Pequeno dicionário do pornô 30/01/2023 13h15 | BY Wetrends
Pequeno dicionário do pornô
Há muitos termos recorrentes nos sites e filmes para adultos(principalmente gringos) que, sem uma tradução ou explicação, deixam a gente literalmente na mão. Criamos um glossário sobre este tema para facilitar as suas idas e vindas — oops — neste universo.
Separamos alguns dos termos que você mais encontra no universo pornô, para você não ficar por fora quando o assunto é sexo, seja para saber o que procurar ou apenas a título de conhecimento mesmo!
Anal beads — Nesta prática, uma espécie de colar de pérolas com mania de grandeza é inserido, conta a conta — não perca as contas —, em um cantinho que conta muito.
Bareback — Sexo sem preservativo( o que definitivamente não pe aconselhável). No início, a expressão designava apenas o ato de andar a cavalo sem recorrer a uma sela. Acabou selando outra temeridade.
BBC — Nada a ver com a bem comportada rede estatal britânica de rádio e TV. A sigla tem a ver com o dote exacerbado de alguns afro-descendentes: big black cock(grande pênis preto). No cinema pornô, longa-metragem pode ter outros sentidos rs...
BBW — Big Beautiful Woman(mulher grande bonita). O termo, designando mulheres plus size, foi criado em 1979 pela jornalista Carole Shaw para a BBW Magazine, revista de moda destinada a mulheres fora do padrão esquelético das publicações do gênero. Um aviso: nem todas as BBWs enquadram-se na obesidade. Americanas costumam considerar “gordas” rivais que, em terras brasileiras, chamaríamos facilmente de “gostosas”.
Bimbo — Garotas cuja maior profundidade intelectual é a do decote, uma bimbo girl seria algo como uma garota boba, a clássica bonita porém burrinha, loira burra e demais nomenclaturas machistas que minimizam as mulheres por sua beleza!
Bondage — Gente que se amarra em ver os outros amarrados, prática muito comum nos adeptos ao BDSM, ou sadomasoquismo!.
BDSM — Acrônimo para Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo. Enfim, metade do estoque das sex shops.
Bull — Touro em inglês. Para os gringos, o mesmo animal que identificamos como chifrudo é, para eles, o irresistível pegador. Não importa que a namoradinha do bull seja uma vaca.
Burusera — A mania começou no Japão. Refere-se à venda — ou troca — de calcinhas usadas. O produto vem acondicionado em invioláveis embalagens plásticas para não perder seu mais venerado atributo: a fragrância.
Cameltoe — Patas de camelo. Uma menção às duas protuberâncias exibidas pelas moças, no baixo ventre, quando utilizam roupas bem marcantes e justas. Fenômeno mais conhecido por aqui como mexerica ponkan ou capô de fusca. Ao menos pela geração que circulou de fusca.
Cuckold — O cuco macho, aquela ave do relógio, oferece casa e comida aos Ricardões voadores. Por isso, a palavra classifica senhores que apreciam ver a filantropa cara-metade dando de comer aos demais, amantes do bom e velho menage a tróis.
CFNM — Mais um acrônimo. No caso, “Clothed Female, Nude Male”. Ou seja, elas vestidas; eles, nus. A prática já fez sucesso no Brasil em shows com o batismo de Clube das Mulheres.
Dorm — Filmes que têm por cenário dormitórios coletivos. Em geral, de pretensas universidades. As moças dão pinta de ingênuas, mas são diplomadas em safadeza.
Drooling — Cenas de babar. Ao pé da letra.
Femdom — Quando a garota dita as regras. Se está vestida de couro, pode chamá-la de dominatrix — e, reza a prudência, pular fora se isso não te agradar.
Fisting — Deriva da palavra punho (fist). Denomina o ato extremado de botar a mão na massa como nem em seus delírios mais invasivos os proctologistas e ginecologistas ousariam fazer. Mas não é novidade. Aparece em um afresco de Michelangelo (1475- 1564) na Capela Sistina, como punição aos sodomitas. Mas pelo jeito o que era para ser punição virou recompensa!
Frecled — Fetiche por criaturas sardentas. Em geral, redheads — ou seja, ruivas.
Gangbang — Situação em que senhoritas abnegadas saciam levas masculinas. No mais das vezes, três ou quatro ao mesmo tempo. Os demais apanham a senha e vão para a fila.
Golden shower – Se tornou dúvida até mesmo de presidentes por aí…As preliminares, nesse caso, consistem em ingerir litros e litros de cerveja. Ato contínuo: provocar a golden shower (a chuva dourada) não no recipiente adequado, mas no acompanhante, também conhecido como pissing.
Grinding — Esfregação, rala-rala. Prática semelhante à daquele pessoal que, na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, ia até os estádios e festejava mesmo sem entrar.
Handcuffed — Nesta variação branda do bondage, as donzelas fazem de tudo, embora de mãos atadas. A rigor, só não dá para dirigir, pular corda, tocar harpa, bater palmas ou trabalhar como gandula.
Kinky — Bizarrices para quem acha que o termo bizarro perdeu o sentido original — e perdeu mesmo.
Mechanofilia — Atração sexual por máquinas. Em especial, automóveis. Para gente assim, o melhor emprego do mundo é guarda-noturno de estacionamento.
Melons — Melões. Seios avantajados, com ou sem a adição de silicone.
MILF — Como os gringos gostam de acrônimos, não? Este simplifica a frase “Mom I’d like to fuck”. Em bom português seria MQGF (mães que eu gostaria de fod…). Refere-se a mulheres da faixa dos 35 aos 50 anos ainda capazes de despertar a libido dos rapazes na idade das espinhas. Desde que não os chamem assim, claro.
Mistress — Nome oficial para a mulher não oficial de homem oficialmente comprometido, por aqui chamamos de amantes!.
Naughty — Garota que topa tudo. Em honra a elas, Beyoncé gravou uma canção chamada Naught Girl. Alguns versos: “Vejo-te olhando de cima a baixo/ E vim para festejar”. Safadinha, hein?
POV — A sigla se denomina point of view. Quer dizer, ponto de vista. Filosofice? Nada disso. Significa que a cena foi gravada de um único ponto de vista: o do participante com a câmera na mão. Quase sempre é um homem e um amador no trato da tal câmera — e, muitas vezes, da cama.
Pumbler — Encanador. É impressionante como este profissional aparece em filmes adultos americanos no papel de parceiro de donas de casa ultra carentes. Para isso, tira o dia de folga, claro. Não se sabe como o sistema sanitário da América ainda não entrou pelo cano.
Quikie — A rapidinha. Sem fazer cera. Não confundir com wax — a raspadinha com cera.
Role-play — Quando um dos participantes — ou todos — se passam por outro (s). Variação adulta do nosso “vamos brincar de médico?”.
Sploshing — Quando a culinária vai para a cama com os praticantes. Seja manteiga de amendoim (americanos adoram), chantilly ou leguminosas. O que rolar. No frigir dos ovos, uma variação erótica de quem ama fazer uma boquinha mesmo em momento impróprio. Uma variação é o nyotaimori. Consiste no ritual de degustar sushis usando o corpo feminino como prato. Come-se com pauzinhos, é claro!
Shibari — Versão japonesa do bondage. Nem sempre com pauzinhos.
Tanned — Quando as moças bronzeadas, e com marquinhas de biquíni (tan lines), mostram o seu valor.
T-Girl — O traço vertical da letra “T” maiúscula define aquilo que estas “garotas” têm que as outras não têm. Entre os sinônimos, shemale e ladyboy, transex, corss dressers e travestis.
Trampling — Tem gente que gosta de pisar nos outros. Você já ouviu essa frase de alguém reclamando do professor tirano ou do chefe déspota. Esqueça. No trampling, a turma pisa porque os adeptos viram os olhinhos quando são pisados. De preferência por mulheres calçando sapatos com salto agulha.
WTF — O acrônimo embute uma pergunta: “What that fuck?”, traduzível por “Que porra é essa?”. Ou seja, quando a situação é tão kinky, mas tão kinky, que nem mesmo dicionários bestas como este conseguiriam defini-la.
E aí, ficou faltando algum?
Agora que você já conhece a maioria das palavras e jargões do universo pornô, que tal comprar seu vibrador, acessório ou brinquedinho em nossa loja virtual e se deliciar a sós ou a dois, não importa, o que não pode é ficar sem aproveitar os benefícios de um bom orgasmo e de um vida sexual ativa e saudável!
E se você conhece alguma outra palavra que ficou de fora da nossa lista, entre em contato conosco, será um grande prazer falar com você!